domingo, 28 de novembro de 2010

Ahhh...ugusta!

Sou paulistana e apaixonada por SP.
Tirando algumas coisas óbvias que me tiram do sério como a superpopulação e trânsito, é uma cidade danadinha de boa!

E quem conhece, sabe que tem muitos lugares interessantíssimos para visitar.

O Centro, então, é NECESSÁRIO, em especial, a Augusta. Ô lugar excêntrico!

Sempre que vou por lá (não a trabalho, hein?!) me sinto em uma festa à fantasia ao ar livre.
É gente de tudo quanto é tipo: muitos Restarts, muitas Amy Winehouses, muitos Charlie Bronws, Katty Parries e PCSiqueiras.

Tem as baladas inóspitas a lá filme trash alternativo, tem os botecos lotadíssimos com uma das coxinhas mais gigantescas que já vi na minha vida (ganhou vários prêmios de melhor coxinha de SP), tem as várias casas de moças querendo dar a troco de dinheiro, tem os cheiradorzinhos de cola, as temakerias e os cabeleireiros 24hs (o que é genial, diga-se de passagem)!

Tudo isso compõe, de forma bem esquisita, uma simetria bem divertida.

No entanto, deixo aqui algumas dicas:

1 - Homens (ou algumas mulheres, também), não olhem diretamente nos olhos das moçoilas. Isso pode confundí-los e levá-los a fazer coisas que suas mães não se orgulhariam
2 - Se for de carro, corte caminho pelas paralelas. A Augusta é um inferno e os cheiradorzinhos de cola xingam vc (se passar o dinheiro para eles, agradecem).
3 - Rebaixe sua régua de exigência, pelo menos por educação. Lá o povo vai para se transformar mesmo e se vc não está nesse clima, aconselho não aventura-se.
4 - Faça a programação completa: vá umas 19h00, pare em algum dos muitos botecos de lá, faça o esquenta, coma algo (vc vai precisar disso), vá ao Sarajevo ou ao Vegas, termine comendo mais alguma coisa em algum outro boteco e... bom, aí é com vc.
5 - As bebidas são mais baratas que outras baladas, então vá de táxi ou com o amigo abstêmio.

Não é um lugar que consigo ir sempre porque é uma explosão de sentimentos e estou velha para essas coisas. Mas é bom para descarregar a inibição de vez em quando.

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