A bem da verdade é que tive que voltar por questões de visto
- ser uma fora da lei não está nos meus planos, pelo menos não nos atuais. Eu
confesso que me senti triste, perdida, desanimada. Mas ao mesmo tempo ansiosa,
saudosa, com fome (digo literalmente – não há comida como no Brasil).
Pisei aqui e senti medo. Medo mesmo… achei que fosse ser
assaltada com tanta mala que voltei. Voltei muambeira mesmo.
Primeiras (re)impressões de SP:
- Sempre soube do trânsito de SP, mas isso está ridículo.
Esses dias tiveram mais de 400Km de congestionamento. Não é possível! Deve ter
cachorro dirigindo.
- Os preços estão abusivos. Mc Donald’s por R$20??? Onde já
se viu? Não existe isso, gente. Cheguei pertinho do dia das crianças e me
deparei com um bando de pais ricos. Se não era isso, os pais daqui fazem
mágica. Peço a gentileza de fazer mágica com meu bolso também.
- Essa cidade é feia mesmo, né? Cidade suja, poluída,
abarrofada. Poupem os verbos aqueles chatões que querem defender a liberdade
artística. Arte é uma coisa, farofagem é outra!
- Educação passou longe. E não somente educação escolar.
Parece que educação na família também não está muito popular por aqui. Não
precisaria de muito, não. Acrescentar “Obrigado” e “Por favor” no vocabulário
não me parece tão complicado. De repente eu tive uma educação privilegiada.
- A situação financeira da mulherada deve estar precária
mesmo, porque não estão podendo nem comprar roupa para sair. Estão saindo
peladas. Alguém tem que avisar que blusinha e saia não são acessórios. Então
podem usar mais, né? Cobrir mais que o bico do peito.
Tem coisas boas para falar também. Tem o… hum… bom… acho
que… ah, temos Catupiry e pão de queijo!
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